O Sistema Interligado Nacional registrou consumo recorde de energia. O fato ocorreu dia 7 de fevereiro, às 14h15, quando o SIN recebeu uma carga total de 101.860 megawatt (MW), com 92,4% de fornecimento por fontes renováveis, especialmente usinas hidrelétricas, usinas eólicas, usinas solares e micro e minigeração distribuída, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Desde novembro do ano passado, houve três picos entre os maiores da história.
“Nosso Sistema Interligado Nacional deu mais uma demonstração de robustez. Podemos nos orgulhar, quase 93% da geração de energia elétrica do país foi atendida por usinas renováveis”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao comemorar o resultado.
Ele ainda ressaltou, na ocasião o trabalho para se buscar o equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária.
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A Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, foi responsável por 10% da carga. A micro e minigeração distribuída (MGD) contribuiu com 13.953 MW durante o pico.
De acordo com o ONS, as altas temperaturas do verão brasileiro e a volta às aulas foram os responsáveis por elevar a carga.
Histórico
O recorde anterior de consumo foi registrado às 14h20 do dia 14 de novembro de 2023, quando o SIN foi demandado em 101.475 MW.
No dia anterior, a carga total ultrapassou pela primeira vez a marca dos 100.000 MW. Àquela altura, o Brasil passava por uma onda de calor, que exigiu maior potência das fontes de energia elétrica.
Com informações do Ministério de Minas e Energia-MME
Edição: CONCEG Notícias