A geração de energia solar deve chegar a 18 TWh em 2021, um aumento de 67% com relação aos 10,7 TWh verificados em 2020. Desse montante, a geração solar distribuída terá o maior crescimento, próximo de 125%, gerando 10,8 TWh em 2021, contra 4,8 TWh em 2020.
A expansão da energia eólica também deve ser expressiva, podendo chegar a pouco mais de 70 TWh, representando um aumento de 23% com relação a 2020. Essas e outras informações estão disponíveis no Boletim Mensal de Energia de agosto.
Outras fontes renováveis devem ter um recuo na geração em 2021. A energia hidráulica, em razão da forte seca, deverá recuar perto de 10%. Além disso, o consumo de biomassa (para calor industrial e geração de energia elétrica) deve apresentar forte recuo no setor sucroalcooleiro e moderado no restante da agricultura.
Em razão da representatividade destas duas fontes de energia, estima-se que as renováveis terão menor participação nas matrizes energética e elétrica de 2021, em relação a 2020.
A Oferta Interna de Energia (OIE), energia necessária para movimentar a economia do País, deverá crescer 4,5% em 2021. A OIE deverá ter 44,4% de participação de renováveis, contra 48,4% em 2020.
As fontes fósseis devem crescer cerca de 10%, principalmente pela recuperação dos transportes e da indústria, afetados pela pandemia do COVID-19 em 2020, e pela maior geração termelétrica, em decorrência da seca que se agravou em 2021.
Tarifa média de eletricidade no País
A tarifa média nacional de eletricidade residencial acumula alta de 11,4% no ano (-3,1% em 2020, 8,0% em 2019 e 12,6% em 2018). A comercial acumula alta de 12,3% (-1,6% em 2020, 7,4% em 2019 e 12,4% em 2018), e a industrial alta de 11,3% (-0,3% em 2020, 5,7% em 2019 e 13,4% em 2018).
O Boletim Mensal de Energia é um produto do Departamento de Informações e Estudos Energéticos da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia. (https://www.gov.br/mme/pt-br)