O ano de 2021 – que teve a geração hidrelétrica prejudicada pela maior escassez hídrica em 91 anos – também será lembrado pela maior ampliação da geração eólica registrada no país.
As usinas movidas pela força dos ventos responderam por 3.694,32 MW de potência instalada, marca que ultrapassou em larga medida os 2.786 MW liberados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 2014, até então o recorde de entrada em operação dessa fonte no Brasil.
A capacidade instalada em eólicas, em 2021, correspondeu quase à metade (48,85%) do acréscimo total de potência no período.
As usinas termelétricas responderam por uma expansão de 2.449,69 MW (32,39%) e as solares fotovoltaicas, de 1.299,46 MW (17,18%). As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) agregaram à matriz 114,14 MW, 1,51% do total do ano.
As usinas eólicas constituem neste momento 20,8 gigawatts (GW) de potência instalada, respondendo por 11,46% da matriz energética brasileira.
A ANEEL atesta que 7.562,08 megawatts (MW) passaram a fazer parte da matriz elétrica brasileira no ano – 57,8% a mais do que os 4.790,4 MW estabelecidos como meta em janeiro passado. Trata-se do segundo maior incremento na série histórica medida pela ANEEL desde 1997, atrás apenas de 2016, quando o acréscimo foi de 9.528 MW.
O diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, celebrou o resultado. Segundo ele, com uma regulação eficiente foi possível estimular a geração de energia limpa e, assim, “promover segurança energética e contribuir com a retomada do crescimento econômico do País”, destacou. (Com informações da ANEEL)