Em 2021, o Brasil bateu recorde de expansão de energia de usinas eólicas. O recorde anterior havia sido registrado em 2014.
As usinas eólicas respondem atualmente por 11,11% da matriz energética brasileira produzindo uma energia renovável e de baixo impacto ambiental. As usinas eólicas constituem neste momento 20,1 gigawatts de potência instalada.
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, em 2021, a expansão da capacidade instalada de energia elétrica a partir de fonte eólica no Brasil chegou a 3.051,29 megawatts (MW), considerando os dados referentes a novembro. Em 2014, quando foi alcançado o recorde anterior, 2.786 megawatts foram liberados para operação comercial no país.
De acordo com a Aneel, a perspectiva é que a energia eólica continue em expansão no próximo ano. Atualmente, há cerca de 5,5 gigawatts (GW) de usinas eólicas em construção no país. Com isso, a previsão é que 2,95 gigawatts entrarão em operação ao longo de 2022. Um valo que seria equivalente ao deste ano.
A meta de expansão da geração para esse ano era de 4.790,4 MW e foi ultrapassada pela Aneel em setembro. Em 2021, foram inauguradas ou reabertas usinas em 20 estados das cinco regiões do país. O maior acréscimo na capacidade de geração ocorreu no Rio Grande do Norte (1.358,70 MW), seguido por Bahia (1.343,19 MW) e Rio de Janeiro (1.338,30 MW).
Em relação às perspectivas para 2022, o grande destaque, de acordo com a Aneel, será a energia solar, pois será o primeiro ano em que essa fonte representará o maior incremento de geração centralizada no país, com cerca de 4,5 GW, superando a própria geração eólica.
O que é?
A energia eólica é obtida a partir da força do vento. Por meio de um aerogerador a energia cinética das correntes de ar é transformada em energia elétrica. Trata-se de uma fonte de energia limpa, com baixos teores de emissões de gases de efeito estufa.