Energia mais barata?

POR NILTON PEREIRA- Jornalista/ Coluna Boa Prosa- O empresário anapolino Wilson Oliveira (foto), Presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado (ele representa o setor industrial), que reúne representantes do comércio; setor rural; setor residencial; setor público e outros, disse que o ano de 2021 foi marcado pela importância da energia alternativa (eólica, principalmente) e que este é um caminho sem volta.

Com a escassez de chuvas, o que, consequentemente resultou na baixa produtividade das usinas hidrelétricas, de acordo com Wilson Oliveira, não fosse a extraordinária produção de energia eólica, com o aproveitamento dos ventos que sopram no litoral brasileiro e o avanço das instalações fotovoltaicas (residenciais e empresariais) o Brasil teria sofrido um colapso no fornecimento de energia.

Wilson Oliveira, entretanto, assegura que o avanço da energia alternativa pesa no bolso do consumidor do sistema convencional (hidrelétrico) pois a migração de consumidores para as fontes como eólica e fotovoltaica, principalmente, diminui a receita das hidrelétricas e, por conta da sobrevivência do sistema, as tarifas sobem a cada dia. Também, a energia termelétrica (com motores à diesel) embora resolva a questão emergencial, não é alternativa correta, pois com a instabilidade no preço do petróleo, o custo operacional, sempre, sobe. Sem contar que é uma fonte altamente poluidora.

Oliveira avaliou, ainda, a importância da possibilidade do marco legal para quem produz energia própria.

De acordo com o Presidente do CONCEG, é preciso que se busque o equilíbrio para que o povo não seja tão penalizado quanto ao consumo da energia elétrica, bem insubstituível.

O certo é que, com os resultados altamente positivos, nós, os brasileiros vamos nos acostumar, bem depressa, com a presença das gigantescas hélices que movimentam rotores e geradores para a produção de energia a partir do vento, assim como os painéis de captação (de todos os tamanhos e de todos os modelos) da energia solar que já alimenta e continuará a alimentar o sistema convencional.

E que, estes sistemas estejam, logo, ao alcance das populações de baixa renda para que elas tenham melhor qualidade de vida.

Os operadores dos sistemas hidrelétrica, termelétrica, energia nuclear e outros, que se reinventem. Afinal, o sol é de graça. O vento, também. (Publicado originalmente no Jornal/Portal Contexto- https://portalcontexto.com)

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