Conacen defende retirada de Bandeira de Escassez Hídrica

O Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen), está fazendo gestões junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visando sensibilizar o órgão regulador para a cessão da cobrança da Bandeira de Escassez Hídrica.

Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) apontam que o volume de água armazenado nos reservatórios localizados no Sudeste/Centro-Oeste, deve avem alcançar o nível de 40% de sua capacidade bo fim do mês de janeiro. No Norte, a projeção- ainda de acordo com as informações do Conacen, com base no boletim do Programa Mensal de Operação do ONS- deve chegar a 73,2% e, no Nordeste, a 70,2%.

Com base nesses indicadores, o presidente do Conacen, Manoel Neto, acredita na possibilidade de retirada da cobrança da Bandeira de Escassez Hídrica.

Manoel Neto, presidente do Conacen

“Nós estamos apresentando as informações junto à Diretoria da ANEEL e formalizando nosso pedido para que essa cobrança cesse imediatamente. Precisamos aliviar o bolso dos consumidores”,

destacou o dirigente do Conacen.

A ANEEL divulgará, na próxima sexta-feira (28), a bandeira de fevereiro. Entretanto, a mesma será apenas para os consumidores abrangido pela tarifa social de energia, uma vez que a Bandeira de Escassez Hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, tem previsão de ser mantida até abril.

A Bandeira de Escassez Hídrica foi criada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética para custear os gastos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia.

Desde que passou a vigorar, essa bandeira impõe um custo adicional na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.

A cobrança alcança todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional, com exceção dos beneficiários da tarifa social e daqueles atendidos por sistemas isolados. (Com infromações do Conacen e da ANEEL)

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Campanha do CONCEG

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