O presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado de Goiás (CONCEG), João Victor Araújo, analisa o reajuste tarifário anual na conta de energia elétrica que passa a valer a partir deste sábado, 22, para a grande maioria dos consumidores goianos.
Inicialmente, João Victor explica que esse reajuste é concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia, visando o equilíbrio dos contratos.
São vários os fatores, além da recomposição inflacionária, que são analisados pelo órgão regulador visando a aprovação do reajuste tarifário.
O presidente do CONCEG cita que, no caso da Enel Distribuição Goiás, o reajuste médio para o consumidor residencial foi na média de 4,82%.
Consumidores de baixa tensão, terão um reajuste médio de 5,81%. Esse grupo abrange, por exemplo, consumidores comerciais, rurais, poder público e iluminação pública.
O reajuste maior será aplicado aos consumidores de alta tensão, geralmente, indústrias. Neste caso, o aumento médio foi de 10,84%.
A média geral do reajuste tarifário é de 7,22%.
João Victor pontua que, por todo Brasil, os reajustes concedidos às concessionárias tiveram realidades diferentes. A Força e Luz Santa Maria, no Espírito Santo, por exemplo, teve aprovado um reajuste com efeito médio de 20,04%.
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Por outro lado, a Forcel, no Paraná, teve um reajuste com efeito médio de -3,93. Neste caso, uma deflação que irá baixar a conta dos consumidores. Lá, o reajuste para alta tensão foi de -12,04%.
Goiás
No caso do reajuste que concedido à Enel Goiás e que começa a ser aplicado a partir deste dia 22 de outubro, o presidente do CONCEG observa que a concessionária tem deixado a atender as demandas do consumidor goiano, seja ele residencial, industrial, comercial ou rural.
João Victor pontua que o reajuste dói mais no bolso do consumidor, em razão de o serviço estar aquém do que deveria estar para atender efetivamente as demandas de Goiás e dos goianos.
