Dados obtidos pelo CONCEG Notícias junto ao Subsidiômetro da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), apontam que nos seis primeiros meses desse ano, os subsídios na conta de energia dos brasileiros já ultrapassam a casa de R$ 16 bilhões.
Mais precisamente, o valor, de janeiro a junho no ano corrente, é de R$ 16.220.750.379,19
A plataforma registra que os subsídios representam em média, 12,74% na tarifa dos consumidores residenciais do país.
No ano passado, no mesmo período, o valor registrado no Subsidiômetro foi de R$ 15.892.456.423,15.
Assim, fazendo o comparativo do primeiro semestre (2022-2023), tem-se que ocorreu uma variação de + 2,06%.
Os valores acumulados dos subsídios, até junho desse ano, estão distribuídos da seguinte forma:
- Conta Consumo de Combustível (CCC): R$ 4.703.778.051,25;
- Consumidor Fonte Incentivada: R$ 4.492.432.429,80
- Geração Distribuída: R$ 2.305.935.005,06;
- Tarifa Social: R$ 2.303.877.182,55;
- Universalização: R$ 722.995831,69;
- Irrigação e Aquicultura: R$ 545.772.276,65;
- Carvão e Óleo Combustível: R$ 460.708.635,10;
- Distribuidora Pequeno Porte: R$ 381.924.847,62;
- Rural: R$ 235.685.293,42;
- Água-esgoto-saneamento: R$ 67.640.826,05.
O recorte para Goiás mostra que os subsídios na conta de energia dos goianos está na casa de R$ 331,3 milhões.
Desse total, 34,26% correspondem ao subsídio da Fonte Incentivada. Em valor nominal: cerca de R$ 113,5 milhões.
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Ainda, 25,83% é a fatia que vai para o subsídio de Geração Distribuída. Nominalmente, aproximadamente R$ 85,5 milhões.
A terceira maior participação no subsídio, de 15,49%, é para a Tarifa Social e o valor aproximado é de R$ 30,8 milhões.
O que é?
O Subsidiômetro, lançado em novembro de 2022, é uma ferramenta que detalha os subsídios pagos pelo consumidor na tarifa de energia. O relatório digital, disponível no portal da ANEEL, conjuga dados fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os subsídios consistem em políticas públicas criadas por meio de leis e decretos expedidos pelo Congresso Nacional e o Governo Federal.
Dessa forma, os subsídios não são definidos pela ANEEL, a quem compete calcular os valores e incluir nos processos tarifários das distribuidoras de energia do país.