O consumo nacional de energia elétrica cresceu 2,2% na média, em fevereiro, na comparação interanual, ou seja, com o mês de fevereiro de 2022. É o que mostra a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética- EPE.
Conforme a Resenha, em fevereiro deste ano, o consumo nacional foi de 42.897 GWh. No mesmo mês, no ano passado, foi de 41.977. Assim, uma variação de 2,2%.
Na mesma comparação, o consumo de energia registrou incremento de 5,0% na classe residencial. Em fevereiro último, o consumo foi de 13.681 GWh e, em fevereiro de 2022, 13.025.
Na classe industrial, considerando o mês de fevereiro, o consumo foi de 14.596 GWh este ano e de 14.386 GWh. A variação foi de 1,5%.
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A classe comercial registrou 8.173 GWh de consumo no mês de fevereiro deste ano e de 7.986 no mesmo mês, no ano passado, com incremento de 2,3%.
No balanço, as demais classes, incluindo a rural, o consumo de energia foi de 6.477 GWh em fevereiro de 2023 e de 6,580 no mesmo mês de 2022. Uma queda de -2,0%.
Resultado do bimestre
Considerando os dois primeiro meses do ano, para efeito comparativo, no Brasil o consumo de energia foi de 85.710 GWh em 2023 e, no ano anterior, 84.569. Daí, uma variação de 1,4%.
No recorte por classes, os resultados do bimestre são:
– Residencial: 26.992 Gwh/26.095 GWh (3,4%);
– Industrial: 29.538 GWh/29.154 GWh (1,3%);
– Comercial: 16.252 GWh/15.951 GWh (1,9%);
– Outros: 12.929 GWh/13.368 GWh (-3,3%).
Região
Na região Centro-Oeste, o consumo de energia elétrica foi de 3.236 GWh em fevereiro deste ano, contra 3.197 em fevereiro de 2022, com aumento de 1,2%.
Considerando as classes de consumo, os resultados para a região Centro-Oeste foram:
– Residencial: 1.149 GWH/1.129 GWH (1,8%);
– Industrial: 842 GWh/808 GWh (4,2%);
– Comercial: 627 GWh/629 GWh (-0,4%);
– Outros: 618 GWh/630 GWh (-1,9%).
Destaques
* Segundo a Resenha da EPE, o consumo industrial de eletricidade cresceu puxado, principalmente, pela produção de alumínio, porém, 23 de 37 setores monitorados tiveram retração.
* O clima mais quente puxou o avanço do consumo residencial no país. As regiões Sul e Nordeste, conforme o levantamento, lideraram a expansão.
* O consumo comercial, por sua vez, cresceu também com influência das altas temperaturas, com destaque para as regiões Norte e Sul.