Conta de energia em Goiás terá aumento médio de 4,33% a partir de 22/10

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), aprovou, durante reunião de Diretoria Colegiada, o Reajuste Tarifário Anual da Equatorial Goiás.

Segundo informou a agência reguladora, o reajuste começa a vigorar a partir do dia 22/10 próximo, alcançando os cerca de 3,4 milhões de unidades consumidoras atendidas pela Equatorial Goiás em 243 municípios do estado.

Conforme a tabela divulgada pela ANEEL, o índice a ser aplicado para baixa tensão é de 5,02% em média. Já para alta tensão, o índice médio é de 2,23%. Sendo assim, o efeito médio do reajuste será de 4,33%.

A tabela traz ainda que para os consumidores residenciais (Grupo B1), o reajuste será de 5,04%.

Nos cálculos, houve impacto nos custos com aquisição e distribuição de energia.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV).

Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Veja a tabela:

RTA X RTP: Entenda!

Vale lembrar que o que está ocorrendo neste ano é o Reajuste Tarifário Anual (RTA), que é diferente da Revisão Tarifária Periódica (RTP).

A RTP ocorre de quatro em quatro ou de cinco em cinco anos, dependendo da concessão. No caso da Equatorial, é de cinco em cinco anos, já tendo ocorrido a mesma, inclusive, em outubro de 2023, quando o Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado de Goiás (CONCEG) fez uma defesa pública na audiência pública da ANEEL e conseguiu uma revisão a menor em prol das classes consumidoras.

Na RTA- que acontece para todas as distribuidoras em datas diferentes- não há esse tipo de participação dos Conselhos de Consumidores.

Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.

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Com informações da ANEEL
Assessoria do CONCEG