Bandeira tarifária segue verde em agosto e pelo 15º mês consecutivo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabeleceu que a bandeira tarifária para o mês de agosto será verde. Significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores brasileiros.

Devido às condições favoráveis de geração no país, a bandeira segue verde desde abril de 2022.

O diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, destacou o fato:

“O anúncio da bandeira verde pela ANEEL confirma as projeções feitas, ainda em 2022, de que o ano de 2023 não teria aumento da tarifa em função do acionamento das bandeiras. É importante para a redução de custos das empresas e para trazer mais conforto para o orçamento doméstico das famílias”.

Manutenção

A expectativa da Agência é que esse cenário seja mantido até o final do ano, a partir dos dados disponíveis que permitem a atualização permanente de previsões de acionamento das bandeiras tarifárias.

A bandeira verde, válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

Leia também: Eficiência Energética: consumidor também pode (e deve!) fazer a sua parte

O SIN é a malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

O mecanismo das bandeiras tarifárias, criado em 2015, tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

O que significa cada cor e quanto custa?

– Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

– Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

– Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,03971 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

– Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,09492 para cada quilowatt-hora kWh consumido.