A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, acaba de lançar o Atlas da Eficiência Energética Brasil 2022- Relatório de Indicadores.
A publicação tem por objetivo mostrar o progresso da eficiência energética no país, através da análise de vários indicadores.
Em 2020, ocorreu o lançamento da primeira edição do Atlas de Eficiência Energética no Brasil, com análise até o ano de 2018.
Agora, a nova edição registra uma contextualização de dados até o ano de 2021.
O estudo traz uma grande gama de informações. Dentre elas, a participação de fontes renováveis na oferta interna de energia.
O Atlas aponta que, historicamente, o Brasil se destaca por ser um país com alto percentual de fontes renováveis em sua oferta interna, quando comparado ao resto do mundo.
Nos últimos 20 anos, conforme o levantamento, a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira manteve-se estável, com valores superiores a 40%.
Destaca, ainda, que mais recentemente, entre 2011 e 2014, houve uma redução da participação das fontes renováveis na matriz energética, devido à queda da oferta hidráulica, associada à menor quantidade de chuvas.
Contudo, mostra a pesquisa, a partir de 2015 as fontes renováveis retomam a trajetória de crescimento, com a expansão da oferta de derivados da cana, eólica e biodiesel.
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Para se ter uma ideia, o Atlas traz um gráfico com um comparativo internacional das fontes renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE).
No Brasil, em 2021, tinha-se 45% de participação de fontes renováveis, contra 55% de não-renováveis.
No mundo (dados de 2019), a proporção é de 14% de renováveis e 86% não-renováveis.
Esses números, portanto, mostram que o Brasil está num patamar elevado em relação à eficiência energética.
O documento traz diferentes recortes sobre a eficiência enérgica na indústria, no consumo residencial, nos transportes e um capítulo à parte acerca do setor de siderurgia.
Caso queira, acesse AQUI para ver o estudo completo.