Consumo de eletricidade registra alta de 9% em maio. Indústria atinge recordes

O consumo de energia elétrica no Brasil, em maio de 2024, foi de 47.038 GWh, com crescimento de 9,0% em relação a maio de 2023. É o que informa a Resenha Mensal de Junho (base- maio/2024) divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Segundo levantamento do CONCEG Notícias, houve variações positivas, para a mesma comparação, em todas as classes.

Na classe residencial, o consumo de energia foi de 13.079 GWH em maio de 2023, saltando para 14.835 GWh em maio de 2024. Um incremento de 13,4%. Na classe industrial, o consumo passou de 15.738 GWh para 16.522 GWh, uma variação de 5,0%.

Na classe comercial, o aumento foi de 11,6%. O consumo em maio de 2023 foi de 7.840 GWh passando a 8.747 GWh. Outras classes registraram evolução no consumo de 6,6%. Era de 6.508 GWh em maio de 2023, passando a 6.935 GWh em maio de 2024.

No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a maio, tem-se que o consumo no país foi de 235.348 GWh esse ano, contra 219.331 GWh em 2023, com incremento de 7,3%.

Novamente, o consumo na classe residencial foi o maior: 11,9%. Na sequência, a classe comercial (8,5%); outras classes (4,2%) e classe industrial (3,9%).

O levantamento registra ainda o consumo de eletricidade nos últimos 12 meses. Neste caso, o apurado em 2024 foi de 547.827 GWH. No ano de 2023, o consumo foi de 514.436 GWH, com aumento de 6,5%. Por classe, as variações no período foram: residencial (11%); industrial (3,0%); comercial (8,4%) e outras classes (3,7%).

Fonte: EPE

Séries históricas

De acordo com a Resenha/EPE, o consumo nacional de eletricidade em maio foi o quarto maior de toda a série histórica, tomada desde 2004.

Na classe industrial, pelo segundo mês consecutivo dá-se o de maior consumo de toda a série histórica. A alta se dissemina em 34 dos 37 setores que são monitorados na pesquisa, com destaque para alimentação e metalurgia.

O aumento do consumo na classe residencial ainda é impactado pelas temperaturas acima da média.

Nos setores de comércio e serviços, o clima mais quente e, também, a alta de consumo contribuíram com a alta do consumo de eletricidade.

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Fonte: EPE