ANEEL e ANATEL buscam firmar regras de compartilhamento de fios em postes

Problema que tem gerado muitas reclamações, poluição visual, prejuízos e, mesmo, colocado vidas em risco, o emaranhado de fios e fios soltos nos postes de energia elétrica são desafios que as cidades de médio e grande porte no país enfrentam.

E não é de hoje. É um problema que se arrasta há anos, sobretudo, por sua complexidade.

A boa notícia é que as áreas técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), emitiram proposta para se criar um regulamento para o compartilhamento de infraestrutura entre os setores de distribuição de energia elétrica e telecomunicações.

Segundo informou a ANEEL, a proposta visa pincipalmente modernizar as regras para corrigir as irregularidades na ocupação dos postes, resultando em mais segurança para os trabalhadores das distribuidoras e das empresas de telecomunicações e para toda a população.

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Construída em conjunto pelas Agências, a proposta considera as contribuições dos agentes dos setores de energia elétrica e telecomunicações, e demais interessados.

Novidades

Dentre as principais inovações, destacam-se a obrigação de regularização na ocupação dos postes pelas empresas de telecomunicações que estiverem irregulares, a criação de metas para a sociedade acompanhar a evolução da regularização, regras para garantir a igualdade no tratamento das empresas e a possibilidade de gestão do compartilhamento por meio de terceiros.

Preço regulado

Outra importante inovação é o estabelecimento de um preço regulado a ser cobrado dos ocupantes dos postes, promovendo igualdade de condições e competitividade para o mercado de telecomunicações.

A metodologia elaborada conjuntamente pelas duas agências para estabelecer o preço passará pela discussão com a sociedade em consulta pública.

A aprovação definitiva das novas regras e a abertura segunda fase da Consulta Pública 73/2021, que tratará especificamente sobre a metodologia de preços, deve acontecer em breve.

Os documentos com as propostas estão disponíveis no espaço da Consulta Pública 73/2021.

Com informações da ANEEL

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