O Boletim Energético Nacional- BEN 2023, ano base 2022, traz uma raio-x sobre a Oferta Interna de Energia, um indicador que reflete o somatório da produção interna com as importações de energia elétrica, menos as exportações e perdas ocorridas nas fontes energéticas disponíveis no país.
O BEM é produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia.
De acordo com levantamento do CONCEG Notícias na referida publicação, em 2022, a oferta interna de energia (total de energias disponibilizada no país), atingiu 303,1 Mtep.
No caso da energia elétrica, o estudo verificou um crescimento na oferta interna de 10,9 TWh, correspondente a +1,6%, em relação a 2021.
A participação de renováveis no conjunto da matriz elétrica foi marcada pelo aumento da oferta de energia associada à melhoria do regime hídrico e à redução do uso das usinas termelétricas a partir de combustíveis fósseis como gás natural, carvão e derivados de petróleo.
Renováveis na Matriz Elétrica
O BEM aponta que a participação de renováveis na Matriz Elétrica, ficou em 87,9% em 2022.
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A geração solar fotovoltaica atingiu 30,1 TWh (geração centralizada e microgeração distribuída), crescendo 79,8%. A capacidade instalada alcançou 24.453 MW, com expansão de 82,4% em relação ao ano anterior.
A geração hidrelétrica contribuiu com 64,3 TWh adicionais e apresentou crescimento de 17,7% em relação a 2021.
Já a geração eólica atingiu 81,6 TWh, com crescimento de 12,9%, A potência instalada alcançou 23.761 MWh, com expansão de 14,3%.
Houve queda de 32,3% na geração termoelétrica.
Matriz Energética
Vale ressaltar que em face à expansão da fonte hidráulica, bem como pelo incremento das fontes solar e eólica na geração de energia elétrica e outras renováveis como lixívia, biogás e outras biomassas, a Matriz Energética fechou 2022 no patamar de 47,4%, “muito superior ao observado no resto do mundo”, conforme análise do BEM 2023.
Com informações do Boletim Energético Nacional- BEM 2023/ano base 2022
