Resenha aponta aumento do consumo de energia no mês de março/2023

O consumo nacional de energia elétrica foi de 45.713 GWh em março desse ano, com um crescimento de 3,3% frente ao mesmo mês de 2022. Os dados são da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica.

A publicação, da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE, destaca que a classe industrial (+5,8%), puxou a alta, seguida pelas classes residencial (+2,8%) e comercial (+2,2%).

Em março, o consumo de energia na classe residencial foi de 14.314 GWh; na industrial,

No primeiro trimestre deste ano, o consumo de energia no país foi de 131.423 GWh. Em 2022, no mesmo período, o consumo foi de 128.838. Na comparação, houve aumento de 2,0%.

No trimestre, o consumo residencial aumentou 3,2%, de 40.019 GWh em 2022, para 41.305 GWh em 2023. O consumo industrial teve elevação de 2,8%, passando de 44.254 GWH para 45.508 na comparação trimestral. O consumo residencial aumentou 2,0%, saindo de 24.355 GWh para 24.844 GWh na mesma base comparativa.

Outras classes (residencial, pode público, iluminação pública) registraram queda de 2,2%. No primeiro trimestre de 2022, o consumo foi de 20.210 GWh, reduzindo para 19.766 GWh.

Regiões

No recorte de regiões geográficas, na região Norte, o consumo de energia na indústria, na comparação março 2022-2023 apresentou um acréscimo de 17,3%. Na região Nordeste, o aumento foi de 16,6%.

Vamos falar sobre a Contribuição de Iluminação Pública

Na região Sudeste, a indústria teve também maior consumo, mas num índice menos, de 3,3%. Já na região Sul, o maior aumento foi na classe residencial, 4,7%. No Centro-oeste, o consumo industrial e de outras classes, tiveram acréscimo de 2,7%.

Na avaliação de 12 meses, o consumo nacional apresenta aumento de 1,6%. A classe comercial teve o maior aumento, de 4,6%.

Estados

Entre os estados, conforme os dados da Resenha, os destaques no incremento do consumo no mês de março, foram: Roraima (+14,4%), Pará (+11,3%), Minas Gerais e Alagoas (+8,2%, ambas), Amazonas (+8,1%), Rondônia (+8,0%), Santa Catarina (+7,2%) e Tocantins (+6,6%).

Enquanto isso, Mato Grosso do Sul (-10,5%), Pernambuco (-5,9%), Ceará (-3,6%), Rio Grande do Norte (-3,3%), Paraíba (-1,7%), Bahia (-0,9%), Rio de Janeiro, Goiás (-0,3%, ambos) e Sergipe (-0,1%) retraíram seus consumos.