Durante visita a Anápolis na noite de quinta-feira (1º), o governador Ronaldo Caiado voltou a falar sobre a venda da Enel Distribuição Goiás para a Equatorial Energia.
Na quarta-feira (30), Caiado esteve em Brasília num encontro com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Lá, ele foi informado pelo presidente do órgão regulador do setor elétrico, Sandoval de Araújo, que a votação que poderá dar o aval para a transação da concessão vai acontecer na próxima terça-feira (6/12).
Anteriormente, o negócio já obteve o sinal verde do Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ligado ao Ministério da Justiça.
Caso a ANEEL dê um parecer favorável, a expectativa é que a Equatorial assuma o fornecimento de energia elétrica em Goiás já a partir de 1º de janeiro próximo.
Em entrevista coletiva à imprensa em Anápolis, o governador disse que se dependesse dele, o Estado assumiria o desafio de retomar a Celg e transformá-la em uma empresa econômica e tecnicamente viável, como a Saneago.
Compra da Enel Goiás pela Equatorial repercute no mercado de energia e na imprensa
Contudo, observou que essa não é uma decisão que cabe ao governo estadual, mas sim ao órgão regulador, no caso, a ANEEL.
O relatório da agência, que será levado à votação na reunião de terça-feira, 6, já teve parecer positivo do relator, Hélvio Guerra. Sendo assim, a tendência seria pela aprovação do documento.
Histórico
A Enel Distribuição Goiás foi vendida para a Equatorial no dia 23 de setembro deste ano por R$1,575 bilhão (além de passivos na casa de R$ 5,7 bilhões, incluindo financiamentos da própria Enel e da Celg-D que deverão ser reestruturadas pela companhia).
A Enel Goiás possui cerca de 3,3 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios e estava no mercado goiano desde 2016, quando arrematou a Celg-D em lance único de R$2,1 bilhões.
