O Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado de Goiás (CONCEG) intermediou, no dia 19 último, uma reunião com representantes da Enel Distribuição Goiás com empresários e lideranças do setor produtivo ligadas ao Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA).
Durante cerca de uma hora e meia, o encontro realizado por videoconferência tratou de diversas demandas apresentadas pelos consumidores da classe industrial.
Participaram da reunião os empresários Ricardo Ander e Wilson de Oliveira (Café Rancheiro- empresa que atua no setor de alimentos), Osmar Albertini (Granol- empresa que atua com o agronegócio- grãos oleaginosos e biodiesel), Felipe Kelldrin (Grupo Kelldrin, que atua nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana).
Ainda, o superintendente do Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski, que é também presidente da Associação das Empresas do Daia (Assedaia) e Amaury Esberard, empresários que atua nas áreas farmacêutica e de alimentação e membro fundador do Rotary Club Daia.
Pela Enel, participaram Robinson Leite, Nelson Assumpção, Andre Luiz Mello, Rogerio Miguel, Rosimar Soares, Aderson Xavier, André Luiz Rodrigues e Sarah Fagundes.
O presidente do CONCEG, Wilson de Oliveira, conduziu os trabalhos.
Três pontos básicos nortearam a realização, sendo o principal deles e motivo maior da preocupação dos empresários do DAIA, os constantes picos de energia que, em geral, trazem transtornos, prejuízos financeiros e, em alguns casos relatados, até, risco de vida para trabalhadores.
Os empresários e lideranças da indústria apresentaram relatos de como os picos estão ocorrendo e pediram que a Enel possa buscar uma solução para o problema.
Os representantes da Enel Goiás, por sua vez, apontaram que os picos podem se apresentar por uma série de fatores e são ocorrência que se registra em qualquer sistema elétrico no Brasil e no mundo, inclusive, devido ao fato de que muitos equipamentos industriais têm tecnologia sofisticada que para prevenir alguma falha no mesmo, faz o desligamento automático.
Devido a complexidade da questão, ficou acertado que as indústrias irão fornecer informações mais detalhadas das ocorrências, para que as equipes técnicas da Enel possam realizar um diagnóstico mais apurado e, a partir daí, adotar medidas mitigadoras cabíveis.
Crise energética
Outra preocupação levantada foi com relação à crise energética, decorrente da crise hídrica vivenciada no País, nos reservatórios que abastecem as hidrelétricas.
Neste tocante, Nelson Assunção esclareceu que, oficialmente, não há nenhum indicativo de que possa ocorrer um racionamento de energia. Ele, inclusive, fez um paralelo com a crise enfrentada em 2001, onde o cenário era um pouco pior devido às condições estruturais do setor elétrico naquele momento.
Atualmente, destacou Nelson, o País tem uma estrutura interligada de redes de energia que permite um melhor enfrentamento de crises.
Além disso, o presidente do CONCEG, Wilson de Oliveira, questionou sobre o investimento que a Enel faria para a nova subestação de energia elétrica no DAIA, que estava prevista para ocorrer este ano.
Foi relatado que deve ter havido um erro de informação e que o projeto está previsto para 2022. A subestação atual, conforme foi explicado, conta com 10 alimentadores. Com a nova subestação, serão seis novos, permitindo aumentar a melhorar a oferta de carga.
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