Anuário Estatístico 2022 retrata consumo de energia elétrica no país

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) acaba de divulgar o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2022 (ano base 2021).

O anuário contém informações relativas à cadeia de energia elétrica do Brasil, com destaques para o consumo de eletricidade, bem como informações regionais e das unidades federativas.

O anuário tem uma parte dedicada ao consumo de energia elétrica no país.

Os dados apontam que, em 2021 o consumo total de energia elétrica no Brasil foi de 497 TWh, com crescimento de 4,6% em relação ao ano anterior.

Conforme mostra a pesquisa, o consumo de eletricidade por região manteve a estrutura de distribuição dos últimos dez anos, sendo que a maior participação foi da região Sudeste, com média de 50,3%, seguida pelas regiões Sul (18%), Nordeste  (17,1%), Centro-Oeste (7,6%) e Norte (7%).

O consumo de energia elétrica por classe, ainda, conforme o levantamento da EPE, registrou aumento em sete das oito classes, na comparação com 2020.

A única classe a ter queda foi a de Iluminação Pública (-9,2%).

As demais classes apresentam aumento no comparativo, sendo: Industrial (+8,4%), Poder Público (+7,4%), Consumo Próprio (+6,7%), Rural (+6,0%), Comercial (+5,2%), Serviço Público (+2,0%), Residencial (+1,1%).

O Anuário informa que o número de consumidores por classe de consumo avaliados em dezembro de 2021, concentrou-se principalmente nas classes Residencial (86,5%), Comercial (6,7%), Rural (5,1%).

Consumo per capita

A pesquisa retrata que a região Sul é a líder em consumo per capita de energia elétrica no setor residencial brasileiro com 816 kWh por habitante por ano em 2020. No entanto, a sua população é a 3ª maior dentre as cinco regiões do país. Nível semelhante é encontrado nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com 816 e 770 KWh por habitante por ano, respectivamente, mesmo com tamanhos de população bem distintos.

Assim sendo, tem-se que a alta concentração de renda no Centro-Sul do país favorece o maior consumo per capita nessas regiões.

Com informações da Empresa de Pesquisa Energética- EPE